segunda-feira, 21 de junho de 2010

aguardo ansiosamente: somewhere

filme novo da sofia coppola. estréia prevista pra dezembro de 2010.

minha historia de amor com a diretora:
1. desde adolescência sou apaixonada pelo pai dela por causa do filme outsiders, que tinha todos os bonitinhos soon-to-be big stars, mas nem foi por isso. era porque falava de gente que vivia fora do mainstream, e eu sempre adorei esse tema.
2. nem achei ela tão ruim no godfather. aliás, até me identifiquei um pouco com ela, que não é feia nem bonita, mas tem a cara um pouco inexpressiva ao vivo ou em motion pictures.
3. tentei visitar a vinícola do pai dela, no vale do nappa, mas ele tava de férias com a família, então ninguém podia entrar na tal bodega.
4. acho ela genial desde as virgens suicidas. inusitada, sensível, doce, cruel. gênia mesmo.
5. viveremos felizes para sempre desde lost in translations, filme que fala das sutilezas da intimidade e das necessidades que as pessoas tem de outras pessoas pra se sentirem alguém no mundo.
6. acho o nome dela lindo, queria por na minha filha, se um dia tivesse, mas a minha amiga dani teve primeiro e depois meu ex-namorado teve uma também, então acho que perdi a vez. mesmo assim adoro.
7. sofia, i love you.

domingo, 20 de junho de 2010

strangers - short film

o título do post poderia ser: 'ebony and ivory' ou 'whatever and whatever else'

porque me parece que a única guerra que faz sentido é contra a ignorância.



obrigada ao querido amigo René que me mandou o vídeo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

nenhum assunto em especial...

... eu só tava aqui pensando qual o melhor jeito de falar com você. acho que aí deve ter banda larga né? será que você consegue acessar meu blog de vez em quando? eu sei que não tem mais aquele iconezinho de atalho que eu coloquei pra você no seu desktop, mas pede pra alguém aí te mostrar como faz. se alguém te mostrar uma vez você já fica craque. então, não era nada de especial, não. só que eu tenho muita saudade. muita mesmo. deve ser por causa da copa. sei lá, essa animação toda, as pessoas fazendo festa pra assistir os jogos juntas, xingando o dunga de tudo que é nome. isso tudo me faz lembrar muito de você. eu aposto que se estivesse por aqui você teria comprado cornetas e bandeiras e um monte de porcarias verde-amarelas. ia deixar a mamãe doida, tadinha. se bobear ia fazer ela te levar na pqp pra comprar no atacado. um monte de vuvuzelas pra distribuir pro povo. certeza! chegadão numa boa farra, isso sim. pensa que não te conheço? você gostava tanto disso aqui, né? ai, querido, que saudade. parece que essa luta ficou meio sem sentido depois que você cansou da sua, sabe?

terça-feira, 15 de junho de 2010

falta!

em ano de copa
no país do futebol
todo mundo entende.
não pode ser tão difícil.

falta!
pára tudo.
volta pra onde estava e começa outra vez.
todo mundo reposicionado.
a história do jogo mudou.

falta.

sábado, 12 de junho de 2010

dia dos namorados

(post alternativo)

para os sortudos que tem pra quem dizer:
We will always have Paris...

valentine's day dia dos valentes

porque valentines é a pqp.





o último dia dos namorados foi há 365 dias.
equivalente a dizer: foi há 180 graus.
ou há 273 altos e baixos de roller coaster emocional.

o que também pode ser expresso através da sensação diária de movimentos de ciclo centrífuga brastemp no estômago.

blargh.
.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

destino

tem gente que acha que o nosso destino está no futuro. que existe uma história com um final certo escrito pra gente. que a gente pode dar a volta que for, mas que vai chegar onde tem que ser.

eu acredito em destino. mas não nesse daí do futuro. às vezes eu até queria acreditar que existe um master plan, que tem alguém tomando conta. seria um grande alívio. mas eu não consigo. não tem como eu conseguir acreditar que alguém ou alguma coisa se incumbiu de escrever um final pra história de cada um dos seres humanos que habitam esse planeta redondo e achatado nos polos.

o destino que eu acredito é o que nos foi dado de graça. é o que está no nosso começo. traçado e imutável: a família que a gente nasceu, a nossa estrutura óssea, a cara, o país, o tempo histórico, o DNA. isso sim tá escrito. disso não dá pra fugir.

daí pra frente não tem nada escrito. aliás, mesmo que a gente escreva uma vez, não quer dizer que fica lá igualzinho pra sempre: alguém vem e apaga, escreve por cima, ou a gente mesmo escolhe ler e re-escrever ou apenas interpretar diferente. isso muda tudo. até o passado.

o resto é tudo, absolutamente tudo, fruto de escolha e acaso. e dentro do acaso a gente tem a variante 'timing', que muda a cara das coisas e faz a gente acreditar em sorte ou azar. mas não se engane: é tudo escolha e acaso. às vezes mais acaso, às vezes mais escolha. só não tem como fugir disso.

fora o fato de estarmos aí, vivos, que nos foi dado de graça, todo o resto é escolha e acaso.
e nada mais é de graça.
.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

life: sponsored

eu não tenho filhos. não sei se um dia vou ter. mas penso nisso bastante. teoricamente, claro. então minha visão do assunto, por ser teórica que é, é uma visão racional.

assim: acho que filho precisa ser encarado dentro de um certo pragmatismo e portanto, bem como qualquer outro projeto de vida, por mais sensacional que seja a idéia, depende de viabilidade financeira.

como a molecada gasta muito, o que a maioria dos pais faz é se conformar em deslocar recursos de outras áreas pra investir a fundo perdido nos pequenos. mas sei lá. acho que essa atitude paternalista trata a nova geração como um bando de criancinhas dependentes. que espécie de mensagem é essa, minha gente?

na era da globalização cada um tem que aprender a se virar pra viabilizar a própria existência. é a nova ordem. você vale aquilo que você pode transformar em produtos vendáveis. vale quanto pesa? não. vale quanto pagam. quem não sabe fazer dinheiro não tem lugar nesse mundo.