domingo, 28 de agosto de 2011

make love not porn





















sorte de quem teve a chance de aprender sobre sexo se amassando com alguém íntimo de verdade. pele na pele. aprendendo o que cada um gosta ou não.

bem pouco tempo antes a regra era que homem aprendia com puta. e mulher aprendia com o marido que tinha aprendido com puta.

bem pouco tempo depois homem aprende com pornô-closeup-chaca-chaca-yeah-baby na internet. e um montão de mulher acaba tendo que aprender com esses caras.

o fenômeno que se criou foi um tanto de gente que acha que TEM QUE gostar do que aparece entre gemidos de oh my god e orgasmos instantaneos advindos de movimentos de bate estaca. afff.

achei uma graça a idéia do makelovenotporn, que vi na revista tpm. eles perceberam que anda valendo a pena explicar o presumível óbvio com todas as letras: o que aparece na tela não é necessariamente o ideal da realidade. isso vem com a singela sugestão de que voltemos ao básico pele com pele e fazer o que tem vontade. incluindo, ou não, o que os pornstars parecem curtir.

fair enough.