quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Mary has left on a jet plane.

Um dos amigos jovens me mandou uma notícia dizendo que a Mary - do Peter, Paul and Mary - morreu de câncer. Eu adorava ela. Uma pena que tenha tido que ir embora desse jeito.

Imagino que ele deve ter lembrado da tia dele, que se foi também nesta semana, depois de lutar com uma pneumonia do mal. Ele deve estar triste e pensando na vida e na impermanência das coisas. And all the stuff we think about when a loved one dies. Tomara que ele fique bem logo. Tomara que ele tire disso tudo uma vontade grande de passar mais tempo perto das pessoas que ele gosta enquanto elas estão por aqui. Por aqui, alive and kicking. Afinal qualquer um de nós está sujeito a ir embora de uma hora pra outra. Sem aviso prévio.

Por causa da história desse amigo eu tenho pensado muito na minha tia Maria Helena, que morreu há uns anos. Ela também era irmã da minha mãe. E mãe dos meus primos queridos, do lado de quem eu cresci e passei todas as minhas férias até os 19 anos. Era daquelas tias meio mães, que tinha liberdade pra me dar uns coças quando eu aprontava, mas também não deixava nada a desejar quando eu tinha febre ou coração partido e precisava de colo. Eu tenho muita saudade dela. E das infindáveis tardes de café, esmaltes e os "casos" que ela contava. Ela morreu de câncer, também. Igual à Mary.
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