terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Narciso, meu nêgo...
Gracas a Deus!!!!
Puta sol e céu azul em Sevilla...
Vale!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Um Oscar a Wildehouse
Todos vimos as fotos da Amy Winehouse no Caribe esta semana, certo? Pois então. Não sei o que vocês acharam, mas eu fiquei espantada de ver que ela está incrivelmente bem. Claro que aos 25 anos é natural ter uma aparência boa, mas é que ela já se mostrou em estado deplorável há não muito tempo.
It was nooo good! No, no, no.
Eu não sou de acompanhar a vida das celebridades. Em geral eu gosto da persona do artista e bodeio da obviedade do ser humano real. Prefiro não saber sobre a vida dos caras. Mas hei de confessar que eu me interesso pela Amy. Eu tenho antipatia do jeito que ela se destrói. É um pensamento bem egoísta, mas dá medo que ela se mate antes do tempo e deixe de produzir essas coisas que eu adoro. O talento dessa garota me comove.
Além da voz espetacular e da interpretação maravilhosa, as letras que ela consegue fazer não são pra qualquer um. A garota consegue se jogar de cabeça no mundão das paixões e ainda transformar abandono e dor em arte.
(Amy! Esmaaaaaaaaaga meu coração!)
Tem que ter um talento incrível pra sofrer daquele tanto e chafurdar publicamente na sua própria vulnerabilidade sem ficar piegas. E a criatura ainda faz isso virar show business. A mulher não tá pra brincadeira, não.

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terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Só mais uma, prometo!
MIRACLE IN BRAZIL:
Madonna claims to have seen Jesus coming right before Christmas!
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Luz que me guia
- Pra onde vamos, (Ma) Dona?
- Jesus, please show us the way!
Desculpem pela piada pronta, mas não dá pra resistir.
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Bichinho
Alheio aos pares de olhos que o observavam, o bichinho, ainda em versão tatu, caminhava lentamente com suas inúmeras perninhas minúsculas escondidas debaixo da sua casquinha-saiote-de-boi-bumbá. Era proeza muito difícil, eu bem me lembro, mas se você conseguisse pegar um tatu-bola na mão sem assustá-lo, ele continuava tatu e caminhava na sua mão e fazia cosquinha com aquele tanto de pernas.
Eu fiz menção de tocá-lo, e meus amigos adultos não tardaram em reprimir meu gesto com gritos de desaprovação ou repulsa. Como assim, gentê! Como é possível ver um destes e não tocar? E aí eu tive a grande surpresa ao perceber que metade da minha platéia não conhecia aquele bicho e não fazia idéia do que ia acontecer na hora que eu encostasse nele. Há! Show time!
No ato de virar bolinha, nosso amigo arrancou gritinhos e risadas daquela platéia improvável. O tatu-bola ganhou novos fãs e eu ganhei meu dia. Que delícia é a cara de alguém vendo uma coisa legal pela primeira vez! A gente não devia nunca parar de ter surpresas boas nessa vida!
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Mas e a Cabala?
"Oh! Jesus! Oh! Jesus!"
- Madonna, esta madrugada em SP, aparentemente comemorando a chegada de Jesus, ainda que uns dias antes do Natal...
Este post vem com agradecimento especial à Renatinha Sakai, amiga jornalista que passou a madrugada na cobertura desse incrível bafon...
domingo, 21 de dezembro de 2008
Morte suspeita
Não pude deixar de pensar que ela teve azar. Daí alguém pode argumentar, cínico: Ãn-hãn. Então tá: enche a cara e usa drogas e depois vem falar que morreu por azar? Pois é. Se foi isso, foi muito azar, sim. Parte meu coração, sabia? Aposto que dava pra contar nos dedos quantos passageiros do cruzeiro não estavam fazendo a mesma coisa que ela. Só sendo jovens e estúpidos. Na boa, quem nunca fez coisa bem mais estúpida e passou batido, sem maiores consequências?

Ai, ai, ai...
Tá difícil desapegar de 2008
Mas apesar de tudo isso está difícil deixar o ano ir embora. Eu já estou sentindo falta da rotina e das pessoas que compartilham o dia-a-dia comigo. Foram meus companheiros de reunião de gestão, coffee-hour, smoky-hour, happy-hour, wine-hour no apê, rillettes-quiche-acordeon.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Era uma vez...
"Era uma vez uma garota que sempre foi muito CDF e tinha uma profissão que às vezes deixava ela muito triste, de tanto ver sofrimento. O trabalho dela não tinha glamour nenhum, não ia fazer ela ficar rica e de vez em quando ficava muito, mas muito chato mesmo.
Ainda assim, ela continuava fazendo aquilo todos os dias, pois achava que era o que ela sabia fazer bem feito. E ela tinha dificuldade de fazer coisas que ela achava que não sabia fazer direito. E era bem medrosa. E também porque ela não tinha nenhuma idéia melhor.
Um belo dia, digo, uma bela noite - acho que era uma terça-feira ou um final de semana - aconteceu uma coisa extraordinária! Ela foi descoberta por um olheiro da Agência de Empregos Felizes. Esse agente foi capaz de enxergar o real talento daquela garota e sabia como fazer este dom virar uma coisa produtiva e rentável!
A partir de então, recebendo um salário de petrodólares da indústria da cultura e do entretenimento, ela passou a exercer a profissão de companhia-de-pessoas-legais em cafés, bares, cinemas, baladas de gente esquisita e viagens maravilhosas! Seu rendimento profissional era agora medido por seu envolvimento em conversas animadas, piadas sensacionais e discussões filosóficas sobre a vida. Ela estava sempre cercada de gente bacana e interessante, e não precisava conviver com nenhuma pessoa que fosse mala ou do mal.
E foram todos felizes para sempre!"
F I M
O Insuportável Peso do Ser
O fato é que 2008 trouxe consigo a pior crise de identidade que eu já vivi - ou já ouvi relatos. Não é depressão, não é insatisfação, não é piripaque, não é doença. É mesmo a boa e velha crise existencial. Linda. Poética. Sofrida. Desgraçada. Um mergulho de peito aberto do despenhadeiro para o poço fundo que os alemães chamam de Angst.
Kierkegaard, seu danadinho! Heidegger, seu fiadaputa! Agora eu entendi o que vocês estavam querendo dizer... Socorro! Se eu já era pensativa e intensa desde pequena, esse ano atingi o ápice da chatice e da necessidade de tagarelar sobre a vida. Foi difícil - até pra mim - me aturar esse ano. Queridos amigos, não pensem que vossos esforços passaram despercebidos. Valeu aí, galera.
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Se fosse, o que seria?
Esta noite sonhei que estava brincando de 'se fosse o que seria' com a Madonna e a Katy Perry. A Madonna disse que se a Katy fosse um objeto, ela seria um jornal de ontem. A Katy ficou chateada e falou que aquilo tinha sido grosseiro. Na minha vez, a Madonna disse que eu seria uma folha em branco, porque eu não era notícia nenhuma. Nessa hora as duas ficaram rindo um pouco malvadas, mas eu nem me importei. A Katy disse que a Madonna seria uma fatia de melancia se ela fosse uma sobremesa e a Madonna disse a mesma coisa da Katy, mas no sonho isso era um pouco mais interessante e deixou um clima de cumplicidade entre as duas. Quando eu tinha que ser a sobremesa elas disseram que eu seria mousse de chocolate e que era sorte minha.
Acordei pensando que o mundo é cruel com as mulheres. Um pouco mais sorte temos nós, reles mortais, mulheres anônimas, que de vez em quando tem o direito de se acabar numa incrível sobremesa-bomba e sem ter que ver seu deslize revelado em uma foto gorducha na primeira página do jornal.
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Pertences
Essa época era boa, mas também tinha muita incerteza. Eu não sabia se ia conseguir ser alguém importante pras outras pessoas, se ia conseguir fazer coisas relevantes da minha vida, se ia pertencer a algum lugar.
Tem um texto de alguém, não consigo lembrar quem, que diz que a quantidade de chaves que a gente carrega é proporcional ao tanto de responsabilidade que a gente tem. Pura verdade. Hoje eu cuido de portas, portões, cofres e cadeados. Tem sempre alguém querendo saber por onde eu ando. Eu estou sempre devendo alguma coisa pra alguém, assumindo muito mais compromissos do que eu posso cumprir. O dia-a-dia de várias pessoas depende das minhas ações e se ressente com a minha inércia. É raro eu poder exercer o direito de não dar satisfação, sumir ou sair sem as chaves.
Ontem eu fiz um mini-exercício de desprendimento. Saí de casa com a roupa do corpo, levando uma bolsinha a tiracolo com a chave da porta da frente, meu cigarrinho, celular, carteira de motorista, uma grana, um e-ticket impresso e um ingresso de estudante gambiarra pro show da Madonna. Não era tão pouca coisa assim, mas juro que foi muito difícil. O que era tão natural há alguns anos me deixou muito esquisita nos primeiros momentos. Com aquela sensação de estou esquecendo algo, estou sendo irresponsável, estou deixando passar alguma coisa.
Por sorte, em Congonhas eu encontrei aquela menina de sandalinha que eu era antigamente. Consegui desencanar. Fui pro Rio, encontrei meu brother, tomei um monte de cerveja no copo de isopor, tirei sarro e fiquei melhores amigos com a galera na pista do Maracanã, vi o show, cantei, dançei até a última ponta. Não precisei de nada que não tivesse levado. Saí de lá feliiiiiz da vida, levando só eu e meu irmão. Tudo que era importante.
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
É pra quem pode
Das duas uma: ou a área VIP é maior que a área do povão ou eu sou a única looser do meu círculo social...
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domingo, 14 de dezembro de 2008
Só se fala em outra coisa!
Ó, só pra registrar que eu não vou comentar sobre aquele cara que traiu aquela atriz e morreu de overdose daquela droga.
Ok, ok, só uma coisinha: overdose de pó é tão anos 80, né não?
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sábado, 13 de dezembro de 2008
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Eu pago um pau pra você!
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Quem eu queria ser
Teve um tempo eu queria ser a Renata irmã do Duda porque ela sabia assobiar bem alto com os indicadores na boca.
Depois eu queria ser o Raul porque a brincadeira dos meninos era mais legal e ele era o mais alto e mais forte.
Um tempo depois eu queria ser a Paulinha da 6a B porque todos os meninos gostavam dela.
Daí eu queria ser a Jullie porque ela não tinha horário pra voltar pra casa e a mãe dela deixava ela fumar.
E depois queria ser a Susan Sontag porque ela tinha idéias impensáveis e escrevia coisas pra fazer o mundo melhor.
Depois queria ser a Alanis porque ela cantava pra caraca, era bonita, inteligente e escrevia letras de mulher forte.
Daí queria ser a Paris Hilton porque ela era magra e rica e não levava nada muito a sério, o que resolveria todos os perrengues possíveis.
Hoje eu queria ser a Mallu Magalhães porque ela tem 16 anos e ainda tem muuuuito tempo pra fazer bobagens na vida.
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Lukewarm
(em português seria algo do tipo morninho ou em banho-maria)
Hoje está nem frio nem quente. A iluminação lá fora meio escura, lusco-fusco que te deixa com sono o dia todo.
Quero sair, mas lá em baixo está todo mundo de guarda-chuva. Nem saio, nem faço o que tenho que fazer aqui dentro, esperando a garoinha chata passar.
Quantas vezes eu tenho que falar que o que eu gosto é de trovoada e chuva de pedra? Esse chove-não-molha me irrita!
Ô atraso de vida!
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Tive sonho mau
Que antipatia! Como é que deve chamar isso aí? Um lightmare?
ps: esse é quase mais um post da série "Só Funciona em Inglês"
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
It's up to you, dude!
Pois é. Hoje vi a reportagem do camarada Isaza, que desertou das FARC e promoveu a fuga de um refém valioso que estava sequestrado havia 8 anos. Desde lançada a polêmica proposta do governo colombiano, quem abandonar a guerrilha e colaborar com o outro lado tem direito a prêmio em dinheiro e, graças ao apoio de Nic Sarkozy, asilo garantido na França.
Olha só, não me levem a mal! Eu sei que existem pessoas engajadas em suas lutas e que acreditam em um ideal, por mais estranho que ele possa parecer pra quem está de fora. Eu até acho isso bonito de um certo jeito, sei lá, romântico, cheio de significado pra vida, plenitude da existência. Puxa vida! As maiores e mais importantes mudanças do mundo, afinal, começaram por causa de um homem com um sonho, disposto a lutar por uma causa, etc e tal. Ok, ok. Agora corte para a seguinte cena:
Calor da porra no meio da floresta. Provisões escassas, gente feia e suja, armas, correntes, degradação humana, medo, clima tenso. E o calor dos infernos. Pense no rapaz Isaza, que não passa o Natal com a família há anos (pô, só porque sou guerrilheiro não posso ser cristão?) e que vê o aceno da possibilidade de uma saída estratégica pela direita (hã? hã? L7L7L7). Coloqueo-o na cabininha do Domingo no Parque, ao som da voz do homem-sorriso:
"A-aee! Você troca sua vida miserável na floresta úmida e quente por um prêmio de US$ 434 mil e um visto especial para residir e trabalhar na França???"
A vida é feita de escolhas, meu amigo. A decisão é sua.
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terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Espelho, espelho meu!
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Geração Coca Cola (Zero)
Entre tantas outras diferenças, a que mais me intriga desde sempre é o jeito que eles fazem contas. Pelo que posso entender, eles não separam unidades e dezenas na subtração, não "emprestam um" do numero à esquerda e, para conferir o resultado, usam a sensacional expressão "noves fora". Dezessete menos oito, nove, noves fora, nada. Adoooro! Vários adultos já tentaram me explicar, mas eu jamais entendi como funciona ou pra que serve.
Mas aqui isso não vem ao caso. O que eu queria mesmo dizer é que há coisas inexplicáveis de uma geração para outra. Quem não vive no movimento de uma época não vai entender e pronto! Nem tente. Os tempos mudam. As pessoas não acompanham. E assim, "noves fora" torna-se um ícone do gap entre as nossas gerações.
Ultimamente tenho convivido com gente mais nova que eu. Eu bem que queria pensar que os anos que nos separam não chegam a configurar um gap, mas temo não ser esta a verdade. Outro dia, no bar, um casal de amigos jovens contou que, após uma festinha a dois que fizeram no apartamento, eles receberam uma multa do condomínio, acompanhada por nove páginas de reclamações. (whatdahell!?) Pois é. Um casal, uma festinha, nove páginas. Valha-me Deus!
Na minha fantasia essas nove páginas estão repletas de truques mirabolantes e práticas de perturbação da ordem (e do sossego dos vizinhos). E por mais que eu provoque a minha criatividade eu não consigo nem imaginar que diabos pode estar escrito lá.
Estou convencida de que o conteúdo dessas nove páginas define mais um gap de gerações. É o novo "noves fora".
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Aventura Amazônica II
Também está comprovado que a hidratação com queratina é sensacional, mantendo a aparência decente e a maciez dos cabelos mesmo quando a umidade do ar é superior a 270%.
Outra constatação: milionários são de fato altos, mesmo em condições adversas de temperatura e umidade.
E a última: não há limites para o sucesso se você estiver usando um vermelho-Valentino-básico-com-informação-de-moda. Só precisa de salto e rímel. Mais nada.
(Thanks Méliss for helping me glow!)
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Aventura Amazônica I
Você não imagina o que foi o aeroporto...
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Nada como um dia após o outro

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Pó deixar comigo!
- Tô tranqs!
- Mesmo? Puxa! Que bom, hein?
- Claro! Uma mulher moderna sempre tem umas cartas. Tá pensando o quê?
- Cartas?
- É. Umas cartas na manga do colete! Tudo sob controle!
- Colete não tem mangas.
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- Putz...
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
O esquema
Manda bem? Manda. Mas é simplesinho. Não vai começar com papo inteligente, hein? Nem falar daquela história do chapéu. Ele vai pegar mal. Aff... mais alguma coisa que eu preciso saber? Não. Só não tocar naquele papo do chapéu, mesmo. De resto tudo tranquilo.
Estranho esse negócio de escontro (quase) às escuras. A gente já se falou pelo MSN umas vezes. E ontem a primeira vez pelo telefone. Ele pronuncia meu nome errado. Fiquei sem graça de corrigir. Tem uma voz legal, mas algo me diz que é um pouco mala. Meio aceleradinho. Bom, qualquer coisa eu chamo um taxi e sumo. Mando um beijomeliga, só que é interurbano.
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Memórias do Século Passado IV
O que complicava eram as ciências humanas. Na prova, as perguntas começavam com "Dê sua opinião", "Analise os prós e os contras". Fala sério! Socorro! Pacto de Varsóvia, OTAN, Veias Abertas da América Latina, OPEP, Estado de Israel. Não tinha como dizer quem era do bem, quem era do mal. Tantos fatores em jogo, tanta ideologia disfarçada, os interesses mudavam por causa de uma pequena alteração no cenário. Eu tinha a constante sensação de que jamais ia conseguir entender aquilo tudo direito.
Minha professora chamava Luzenilde e parecia ter especial prazer em me ver confusa, questionando tudo, aprendendo na incerteza. Não tem certo ou errado, ela dizia, não contendo um risinho sádico. Eu quero saber o que VOCÊ acha!
Eu sempre saía chorando das provas de geo-política.
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Por uma vida menos ordinária
Os segredos convém manter sempre trancados. A cabeça sempre solta. O coração escancarado. Senão nem vale a pena o resto.