Sabe aquela amiga que, mesmo quando você fez a maior besteira, fala que você mandou bem, o mundo que não é justo mesmo? Ou o amigo que está com você quando você cruza com o seu ex (com a nova atual, óbvio) e manda um hmmm he traded down, meio de canto de boca? Tem também aquele senhor quase desconhecido que vê que você está deslocada na festa chata do trabalho e se você pergunta se o lugar tem dono ele diz claro, a dona é você. Ou o anfitrião daquela festa em que você foi super inconveniente que te encontra e diz que sempre vai te convidar de novo, porque a sua presença deixa as festas mais interessantes. E o garçom que chama todas as mulheres da mesa de senhorita mesmo quando você está jantando com seus sobrinhos e as namoradinhas deles.
Eu adoro essa gente. Eu adoro gente que me faz sentir querida. Que venham os pequenos galanteios cotidianos. Sábia era a minha tia Maria Helena, que cultivava o charme e a cortesia em todas as relações, por mais banais que fossem. Eu adoro gentileza.
Meu irmão não mora mais em São Paulo. Descobriu que era um carioca
- 21 a 29.
Coisa mais querida! É por essas e outras que esses caras vão conseguindo o que querem na vida, viu...
